"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

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domingo, 23 de junho de 2013

O coração da Mata dos Medos, Charneca de Caparica.

 
 
Um dedo de cristal
Toca-te a face gelada
Mas não tenhas medo
E segue-me até ao fim
Da ígnea estrada
Que reluz no calor
Do teu ventre materno

Não tenhas medo,
Escuta como bate
Em ti e no Mundo
O coração sem fundo
Da Estrela mais alta
E deixa-te ficar
No regaço serrano
Que de árvores
Se faz repouso, porém
Para um sonho sem cama
Mas firme e seguro
Como o amor de mãe
Deixa-a amar-te
E tu? Consegues amá-la?

Fotografia Susana Sénica
Poema Nuno Costa

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