"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Serra de Aire, Ourém.


Serra de Aire, Ourém
 
Silêncio. Temos que que andar pé ante pé. Para não a acordar. Dizem que dorme dentro de um carvalho. Como no livro da Sophia. Chamava-se Fátima e veio parar à Serra de Aire em cativeiro raptada por um cristão, Gonçalo Hermigues. Acabou por se apaixonar pelo raptor.
Acontece, dizem os espíritos da floresta. E escolheu para nome de baptismo Oureana. O amor fez desta serra um lugar onde tudo é possível. Uma dimensão paralela desenhada por carvalhos e azinheiras plantados geometricamente na paisagem. Há quem venha para aqui à noite ver ovnis. Há quem venha para aqui há noite namorar. Afinal, o amor é sempre esse encontro marcado com o desconhecido.
 
Texto Nuno Costa
Fotografias Zito Colaço

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