"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva
Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.
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terça-feira, 4 de março de 2014
Descoberta a segunda árvore mais velha de Portugal
Uma equipa de investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) acaba de datar uma das oliveiras presentes no recinto do Hotel Horta da Moura, em Reguengos de Monsaraz.
Através de um método científico inovador desenvolvido na academia sediada em Vila Real, os especialistas chegaram à conclusão que esta tem 2.450 anos.
Segundo a UTAD, esta é «a segunda árvore certificada mais antiga de Portugal». «A mais antiga árvore portuguesa conhecida é uma oliveira com 2.850 anos e foi também certificada pela UTAD há dois anos, em Santa Iria de Azóia», nos arredores de Lisboa. «A oliveira de Monsaraz, cujo tronco precisa de sete homens para o abraçar, recebeu a certidão de idade num ato público decorrido na passada quarta-feira dia 18 [de dezembro de 2013], na aldeia típica, localizada no concelho de Reguengos de Monsaraz», refere o comunicado de imprensa emitido na ocasião.
O método de datação foi desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em parceria com a empresa Oliveiras Milenares e tem como mentores os investigadores do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista José Luís Louzada e Pacheco Marques. «Esta metodologia consiste num cálculo, que é feito através de um modelo matemático que relaciona a idade com uma característica dendrométrica do tronco, como seja o raio, diâmetro ou perímetro do tronco», descrevem.
Fotografias Zito Colaço
Agradecimentos Hotel Rural Horta da Moura, Monsaraz, Portugal.
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