"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Oliveiras (Olea europaea) - Valinhos, Fátima.


Valinhos, Fátima

Buda iluminou-se debaixo de uma figueira. Cristo subiu ao monte das oliveiras. Nossa Senhora apareceu sobre uma azinheira. Que outro lugar no planeta poderia resumir tão bem a omnipresença da árvore na experiência de um Outro Nós Mesmos? Ulisses também teve a sua azinheira e não há quem não se veja grego para superar a sua pequena (ou maior) odisseia.
Local de culto institucional, e cultos oficiosos, peregrinações organizadas ou mais erráticas, Fátima é mais do que a Jerusalém a rebentar de comerciantes e a pedir quem corra com os vendedores do templo. Há ainda a natureza em estado puro. O maior dos mistérios.

Texto Nuno Costa
Fotografias Zito Colaço

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