Valinhos, Fátima
Buda iluminou-se debaixo de uma figueira. Cristo subiu ao monte das oliveiras. Nossa Senhora apareceu sobre uma azinheira. Que outro lugar no planeta poderia resumir tão bem a omnipresença da árvore na experiência de um Outro Nós Mesmos? Ulisses também teve a sua azinheira e não há quem não se veja grego para superar a sua pequena (ou maior) odisseia.
Local de culto institucional, e cultos oficiosos, peregrinações organizadas ou mais erráticas, Fátima é mais do que a Jerusalém a rebentar de comerciantes e a pedir quem corra com os vendedores do templo. Há ainda a natureza em estado puro. O maior dos mistérios.
Texto Nuno Costa
Fotografias Zito Colaço
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