"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Eucalipto da Mata Nacional de Vale de Canas, Coimbra.

 
O SPECIAL ONE DOS EUCALIPTOS   

Temos os melhores jogador e treinador de futebol, um dos maiores neurocientistas, as melhores praias, o melhor clima, os melhores vinhos (os franceses e espanhóis que nos desculpem) e o maior dos eucaliptos também tem bilhete de identidade nacional.
O exemplar encontra-se situado em Vale de Canas, em Coimbra, um verdadeiro santuário povoado  por dezenas de eucaliptos colossais, um mundo luxuriante, digno de qualquer documentário da BBC e da National Geographic, onde podemos ser surpreendidos a qualquer instante.
Contudo, a entidade mais insólita com que nos deparámos nesta mata, plena de exotismo e densidades misteriosas, não foi nenhum tipo de animal bizarro ou algum vestígio de um roedor em vias de extinção, mas o maior eucalipto da Europa, um excelso representante da espécie Eucalyptus  diversicolor F. mueller, com 72 metros de altura.
Aliás, este portentoso eucalipto não se limita a ostentar o título de mais alto do seu género na Europa, mas, de acordo com vários especialistas, poderá muito bem tratar-se da maior árvore do Velho Continente.
Um gigante entre gigantes que, apesar da sua imponência, esteve prestes a sucumbir em 2005, quando o vale foi invadido pelo grande incêndio que lavrou na região conimbrense de Coimbra. Porém, o eucalipto foi uma das espécies que resistiu à investida das chamas.
A merecer um olhar atento também a araucária (Araucaria bidwillii Hook. f.) situada à beira deste eucalipto, igualmente classificada como árvore de interesse público desde 2002. Ambos  sobreviventes ao incêndio. Afinal, o tamanho pode não importar e talvez não resistam sempre os mais fortes. Mas os mais carismáticos, esses, felizmente, às vezes são bafejados pela sorte.
 
Fotografias Zito Colaço
Texto Nuno Costa

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